terça-feira, outubro 05, 2010

Rs...

Ah... como eu gosto de gente que ri à toa, ri do nada
Gente feliz, gente bem humorada
E como tem gente azeda de bico franzido e cara amarrada.



    há algum tempo, rabisquei essas frases no meu bloquinho, e nelas deixo mais uma vez explícita minha já declarada atração e devoção ao bom humor.
Evidência muito importante nessa minha admiração aos que se doam à arte do riso é o fato de eu ter como primeira paixão platônica,aos sete anos de idade, um palhaço de circo.
    Palhaço Xereta, figura que me encantou e despertou meus primeiros pensamentos românticos, fazia parte do elenco de um circo bem pequeno que alugava o terreno em frente minha escola primária. Eu o via tanto maquiado nas apresentações, quanto de cara lavada durante o dia. Nascido pra fazer graça, ele era palhaço vinte quatro horas, partiu daí meu encantamento.
O circo voltou durante os próximos dois ou três anos, depois sumiu, e junto a paixão de menina.
    Fui crescendo e só via aumentar o meu interesse por piadas, trocadilhos e pegadinhas. Fazia de tudo pra ficar acordada até tarde pra assistir Viva o Gordo e Chico Anysio show e nas festas de família em vez de ir brincar com as crianças eu ficava perto dos tios que contavam anedotas...
E  a cada dia adicionava mais um humorista à minha lista de ídolos.
     No colégio também, só gostava dos meninos que faziam graça e divertiam o resto da turma e pra andar comigo,tinha que ser engraçado.
     O bom humor passou a ser meu remédio pra manter o equilíbrio diante das dificuldades e contra-tempos da vida, e também fonte inesgótavel de otimismo. Muitas vezes uma risada espontânea e bem provocada pode fazer uma segunda-feira de chuva parecer um sábado ensolarado.
     Rir de mim mesma e dos fatos corriqueiros virou um hábito do qual nunca vou me cansar, até porque só me faz bem, me deixa mais zen...
Mas rir dos outros é minha diversão favorita,tenho meus critérios,não é qualquer bobão que me faz rir, afinal, como em tudo na vida,cada um tem seu gosto. Mas a criatura que tiver uma ironia bem dosada e velocidade de raciocínio pra fazer uma piada de um fato que acabou de acontecer, é a que me ganha mais fácil.
     Hoje as pessoas que convivem comigo são todas elas pessoas leves e divertidas, que vêem sempre o copo meio cheio, isso é praticamente uma condição pra fazer parte da minha vida.Cada um me cativa de um jeito diferente, muitos nem sabem o quanto são engraçados...
     Admito minha baixa tolerância a gente chata e simplesmente detesto quando não riem das minhas piadinhas de pontinho,não suporto quem só fala de tragédia ( a não ser se for pra fazer piada de humor negro) e por favor, não venha me falar de depressão ou crise existencial. 
     Um dia vou escrever meu próprio stand up baseados nos meus micos,que não são poucos, mas enquanto isso vou seguindo uns cinquenta humoristas no Twitter, contando piada por torpedo e decorando frases de caminhão.
E sempre na companhia de pessoas alegres e de bem com a vida... sorria...
 

  

2 comentários:

  1. nos temos que rir mesmo,
    depois que elegeram o,
    tiririca oque temos que,
    fazer e rir so.
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
    www.analucianicolau.adv.br

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  2. A leveza do sorriso, o serviço do bom humor. Ah, talvez a ciência nunca consiga precisar o tamanho de suas benesses. E riso é invasão, é uma das maiores representações de espontaneidade que pode existir. É abrir a porta sem bater e se estabelecer, é conquista desarmada. E pra celebrar, em vez de beijo deixo um sorriso pra minha amiga palhaça. E te convido a ler uma crônica saudosa e bem humorada de uma tal 'carta' que se está quase por esquecer!

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