sábado, outubro 30, 2010

Mesmo assim...

Você é como o trovão seco e perdido
Que chega horas depois do relâmpago
Quando a chuva já passou 
E nada mais faz sentido
Fúria guardada
E palavra que sai na hora errada

Você é o olhar inerte na janela
O sorriso de boca fechada
O final sem nexo do filme
Descompasso,música desafinada

Você é minha parte desvairada
O sonho estranho do qual não acordo
Alma no corpo trocado
Minha inconstância e fé abalada

Você ateou fogo no seu paraíso
E correu pro meu lado
Me chamuscou e fugiu denovo
E mesmo assim,
É sempre cedo quando você vai...



3 comentários:

  1. "... é sempre cedo quando você vai"
    Que poema lindo... perfeito, profundo... apaixonado e apaixonante!

    Ami seus posts, amei seu blog. Voltarei mais vezes!
    Estou te seguindo!

    ResponderExcluir
  2. valeu pelo carinho Tahina!!!!
    bj grande!!!

    ResponderExcluir
  3. Chove...
    Naturalmente, Chove...
    Choro...
    Naturalmente, choro...

    E mesmo que esse mundo perca o meu corpo
    Serei eterno em tua poesia...

    Morro...
    Desnecessariamente, morro...

    ResponderExcluir