Inteira, nunca
Faltava parte
Ou quase tudo
O tanto dela que eu não tinha
Flutuava
Por isso não se apegava
Nada a fixava
Não ficava
Passava
E sempre fazia falta
Tentar prendê-la
Cercá-la, impossível
Se previa o risco
Ela transbordava
Fervia detergente
E derretia toda a cena
Comigo,pouco
E só as vezes
E de uma vez que não voltou mais
De tão só
Me fez louco.
Amei... muito!!!
ResponderExcluirAs vezes eu me sinto assim... maior que a minha vida!
Lindo!
Quando não a volta, a espera é dolorida...
ResponderExcluirÉ dificil de ver que o que vivemo intensamente é só por um momento, e quando abrimos os olhos do sonho, tudo já se foi!
Intimista, será que peguei o âmago do poema?
ResponderExcluirSeria uma projeção de ti ou de alguém contrastada com você (ou outro alguém mais real?) Uma linha tênue entre o que se é e o que pode ser.
Pode ser?